Estudo realizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz)
indica que o novo coronavírus já estaria circulando no Brasil em janeiro de
2020. Mais de 1 mês antes do 1º registro da doença, em 26 de fevereiro, em São
Paulo. Leia aqui a íntegra da pesquisa.
De acordo com a Fiocruz, a transmissão do vírus já acontecia em 4 de fevereiro, muito antes dos registros oficiais, que indicam 13 de março. Ou seja, a doença já estava se propagando na época do Carnaval. Quando o Brasil começou a monitorar a doença em fronteiras e aeroportos, o vírus já estava nas ruas.
De acordo com a Fiocruz, a transmissão do vírus já acontecia em 4 de fevereiro, muito antes dos registros oficiais, que indicam 13 de março. Ou seja, a doença já estava se propagando na época do Carnaval. Quando o Brasil começou a monitorar a doença em fronteiras e aeroportos, o vírus já estava nas ruas.
A pesquisa usa como base os registros de óbitos, além de
análises dos resultados de casos de SRAG (síndrome respiratória aguda grave)
por exames moleculares, disponíveis nos portais InfoGripe e MonitoraCovid-19,
ambos da Fiocruz. Integraram o estudo pesquisadores da Fiocruz-Bahia, da UFES
(Universidade Federal do Espírito Santo) e Udelar (Universidade da República)
no Uruguai.
Segundo o estudo, o 1º óbito por covid-19 no Brasil foi no
Rio de Janeiro, na 4ª semana epidemiológica, ou seja, de 19 a 25 de janeiro.
Já o 1º registro oficial de morte pelo vírus é de 17 de
março, em São Paulo. Mas nessa semana –15 a 21 de março, segundo os registros
do MonitoraCovid-19, já havia 670 mortes.
O coordenador da pesquisa, Gonzalo Bello, disse
que a 1ª morte foi identificada por meio de exames moleculares (RT-PCR) em
estudos retrospectivos. Os resultados das amostras colhidas dos mortos e
doentes identificados apenas como “SRAG” começaram a ser divulgados
na última semana.
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