Para o Brasil atingir a cobertura nacional com o 5G, a nova geração de internet móvel vai exigir uma quantidade de antenas de cinco a 10 vezes maior que a atual.
Ou seja, entre 515 mil a 1 milhão em relação ao que temos atualmente no país, com a internet 4G, aponta a Conexis Brasil Digital, que reúne empresas de comunicação e conectividade.
Na questão legal, as capitais vão precisar de normas municipais com alta aderência à Lei Geral de Antenas, que estabelece diretrizes gerais de implantação de infraestrutura de redes de telecomunicações em todo o Brasil.
De acordo com o edital do leilão, as empresas de telefonia precisam implementar o 5G nas capitais e no Distrito Federal até 31 de julho de 2022.
Já nos municípios acima de 200 mil habitantes, como é o caso de Santarém, no Oeste do Pará, as empresas de telefonia tem o prazo até 2026 para instalarem o serviço 5G.
Calendário
O lançamento da tecnologia será em etapas. O cronograma beneficiará o suporte para as capitais do país e, em seguida, continuará a ser implementado em outras regiões. A expectativa é de que até 2028 as cidades com até 30 mil habitantes sejam as últimas a ter a tecnologia disponível.
Confira a seguir o cronograma definido pelo edital da 5G:
– 31 de julho de 2022: funcionamento em todas as capitais brasileiras;
– 31 de julho de 2025: funcionamento em cidades com mais de 500 mil habitantes;
– 31 de julho de 2026: funcionamento em cidades com mais de 200 mil habitantes;
– 31 de julho de 2027: funcionamento em cidades com mais de 100 mil habitantes;
– 31 de julho de 2028: funcionamento em cidades com mais de 30 mil habitantes.
Os municípios que se encaixam em cada uma das datas no cronograma devem se adequar às exigências do edital. Eles tem até a data limite, na etapa na qual se encaixam, para cumprir o que for necessário em adequações. O Ministério das Comunicações espera que, até 2028, todos os municípios brasileiros possam oferecer o suporte ao 5G.
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