A defesa promete apresentar recurso ao Supremo Tribunal Federal. O atual mandatário do país disse que entregou ao TSE as “provas” de que teve menos inserções em rádios do que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e citou a Gomes Machado.
“Está comprovado a diferenciação ao tratamento dispensado ao outro candidato, que poderia, não posso afirmar, até ter participação dele em algum momento. Se o TSE não tinha nada a ver com isso, é incompreensível a demissão sumária desse servidor e da forma como ele foi conduzido para fora do TSE”, declarou.
Na decisão desta quarta-feira (26/10), Moraes considerou a petição inicial, protocolada na última segunda-feira (24/10), inepta por não trazer provas e avaliou que o material anexado na terça (25/10) também não traz indícios mínimos de irregularidades.
O presidente ainda acusou o ministro de ser parcial: “O senhor Alexandre de Moares, no linguajar popular, matou no peito o processo, encaminhou para o Supremo, partiu então para o Inquérito das fake news, que ele mesmo conduz. Ou seja, um inquérito que ele totalmente dono dele.”
As declarações foram dadas durante entrevista à imprensa, no Palácio da Alvorada. A agenda de campanha do candidato não previa compromissos em Brasília para a noite desta quarta.
“Iremos às últimas consequências dentro das quatro linhas da Constituição”, diz Bolsonaro ao anunciar que irá recorrer da decisão de Moraes.
— Metrópoles (@Metropoles) October 26, 2022
Presidente afirmou que suposta disparidade em inserções “interfere na quantidade de votos”.#Eleicoes2022 pic.twitter.com/vML9EQqOKt
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