A reportagem sobre a crise no turismo em Alter do Chão, foi divulgada pelo jornal O Liberal, da capital paraense.
PREÇOS ABUSIVOS
PREÇOS ABUSIVOS
O secretário de turismo de Santarém, Alaércio Cardoso, afirma que os valores têm prejudicado, inclusive datas que tradicionalmente a cidade recebe mais turistas, como no mês de setembro, quando ocorre o Festival do Çairé.
“Os altos valores das passagens aéreas tem afetado muito o turismo em Santarém. O impacto foi tanto que acreditamos que 40% das pessoas que viriam para o Çairé ano passado deixaram de vir por conta dos preços das passagens aéreas tanto de voos que saem daqui do Pará, quanto de outros estados”, conta Cardoso.
Alaércio explica que a situação começou a ficar ruim com a pandemia da covid-19, quando os voos para a cidade foram cancelados. “A pandemia deu uma travada no turismo e o retorno dos voos foi gradativo. Por isso, temos mantido um diálogo com o Ministério do Turismo e com a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) para que possamos pressionar as companhias para que elas voltem com todos os voos com destino para Santarém. Conseguimos recentemente retomar o voo direto de Belo Horizonte para Santarém e agora queremos também os voos de São Paulo, que é de onde recebemos a maioria dos turistas”, relata.
Para o presidente da Associação dos Empreendedores de Turismo em Alter do Chão (Aetha), Ivo Oliveira, os altos preços também prejudicaram o setor no Réveillon e Carnaval 2023.
“Isso foi o principal causador de um final de ano não tão movimentado como gostaríamos e tínhamos potencial. E isso tem nos afetado até agora, que tivemos baixa procura para o Carnaval. Apesar de ainda estarmos com praias maravilhosas à mostra, pois os rios ainda não subiram, estamos com pouquíssimos hóspedes e turistas por causa do valor absurdo que uma pessoa tem que pagar para vir para Santarém”, aponta o empresário.
Preços de passagens flutuam e quem pesquisa com antecedência, economiza
Ivo pontua que as passagens para Santarém são caras, não importa de onde saia o voo. “Até vindo de Belém, que é a capital do nosso Estado, é uma fortuna para chegar aqui. Então essa logística ficou muito complicada e nós deixamos de vender muitas reservas e movimentar a economia local em detrimento deste fator”, considera o titular da Aetha.
A reportagem de O Liberal realizou uma pesquisa de voos no dia 24 de fevereiro para dois períodos de viagens: do dia 1º ao dia 15 de julho e do dia 1º de janeiro ao dia 15 de janeiro de 2024, para diversos destinos nas férias escolares. No primeiro período, as passagens de ida e volta com destino para Santarém foram as mais caras. Já no segundo, as passagens de Belém rumo à Fortaleza pesaram mais.
1) Do dia 1º ao dia 15 de julho, de Belém para Santarém, a ida e volta custou R$ 2.129;
Ivo pontua que as passagens para Santarém são caras, não importa de onde saia o voo. “Até vindo de Belém, que é a capital do nosso Estado, é uma fortuna para chegar aqui. Então essa logística ficou muito complicada e nós deixamos de vender muitas reservas e movimentar a economia local em detrimento deste fator”, considera o titular da Aetha.
A reportagem de O Liberal realizou uma pesquisa de voos no dia 24 de fevereiro para dois períodos de viagens: do dia 1º ao dia 15 de julho e do dia 1º de janeiro ao dia 15 de janeiro de 2024, para diversos destinos nas férias escolares. No primeiro período, as passagens de ida e volta com destino para Santarém foram as mais caras. Já no segundo, as passagens de Belém rumo à Fortaleza pesaram mais.
1) Do dia 1º ao dia 15 de julho, de Belém para Santarém, a ida e volta custou R$ 2.129;
2) De Belém para Florianópolis, R$ 1.775; de Belém para Rio de Janeiro, R$ 1.980; de Belém para Fortaleza: R$ 1.028; de Belém para Salinas, R$ 361; de São Paulo para Santarém, R$ 2.126.
3) Do dia 1º de dezembro ao dia 15 de janeiro de 2024, de Belém para Santarém, a ida e volta custou R$ 748;
3) Do dia 1º de dezembro ao dia 15 de janeiro de 2024, de Belém para Santarém, a ida e volta custou R$ 748;
4) De Belém para Florianópolis, R$ 1.951; de Belém para Rio de Janeiro, R$ 1.288; de Belém para Fortaleza, R$ 1.567; de Belém para Salinas, R$ 361; de São Paulo para Santarém, R$ 2.841.
Ou seja, em julho, é mais barato para o paraense viajar para Fortaleza que para Santarém ou ir até para mais longe, como Florianópolis e Rio de Janeiro, mesmo com horas de voo e quilômetros de distância a mais.
Ou seja, em julho, é mais barato para o paraense viajar para Fortaleza que para Santarém ou ir até para mais longe, como Florianópolis e Rio de Janeiro, mesmo com horas de voo e quilômetros de distância a mais.
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