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Na quarta-feira (11), Manaus viveu um dos piores dias em relação às consequências das queimadas. Encoberta por uma fumaça intensa, espalhada por todas as regiões, a cidade sufocou, O problema levou Manaus a ser o segundo pior lugar do mundo para respirar, perdendo apenas para o condado de Siskiyou, na Califórnia (EUA), que registrou níveis alarmantes de poluição por causa de incêndios florestais.
O pedido encaminhado à PGR alega que a inércia do governo de Wilson Lima (União Brasil) pode levar a uma nova crise de oxigênio em Manaus, tão grave quanto a registrada em janeiro de 2021, no auge da pandemia de Covid-19. A petição também destaca que a fumaça intensa prejudica a qualidade do ar e impacta diretamente a rotina e a qualidade de vida da população.
“A mídia denuncia a multiplicação de problemas respiratórios, como sangramentos nasais, coriza, ardência nos olhos e secura na garganta. Redes farmacêuticas relataram aumento significativo da busca por medicamentos antialérgicos e máscaras de proteção durante os meses de agosto e setembro de 2023. A Universidade Federal do Amazonas divulgou portaria autorizando a substituição das aulas presenciais pelo modelo remoto”, enfatiza a Defensoria Pública.
Em setembro, o governo estadual decretou estado de emergência ambiental, por causa da seca severa em vários municípios do interior do Amazonas e dos primeiros sinais de fumaça tóxica no ar de Manaus. A ação destinou mais de R$ 1 milhão em recursos para que brigadistas atuassem no chamado “arco do desmatamento”, ação que tem como objetivo reduzir os danos causados pelas queimadas ilegais e pelo desmatamento.
Apesar disso, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou o aumento do número de focos de calor causados pelas queimadas. Em agosto, eram 4.127 focos. Em outubro, já são cerca de 6.991 – o pior resultado do ano no Amazonas e o segundo pior desde setembro de 1998.
“Mais do que meros dados estatísticos, os números demonstram a situação calamitosa da qual padece a população amazonense e, acima de tudo, a inexistência de atuação efetiva – seja esta omissão decorrente de desídia, seja pela simples carência de preparo/recursos – do governo local para solução do problema, o que se configura, aqui no Amazonas, em mais uma crise do oxigênio, talvez tão grave quanto à ocorrida em janeiro de 2021, quando a mesma gestão ineficiente fez morrer asfixiadas pessoas em Manaus”, diz um trecho do documento, assinado pelo defensor público Carlos Almeida, que foi vice de Lima em seu primeiro mandato, de 2019 a 2022.
Ainda segundo a solicitação, a fumaça está piorando a qualidade do ar em Manaus, aumentando problemas respiratórios e a busca por medicamentos antialérgicos.
"A capacidade administrativa do Estado tem se mostrado cosmética e absolutamente ineficiente. A continuar desta maneira, um grande naco da Amazônia irá desaparecer este ano, a apontar para a sua completa degradação nos próximos meses", diz a representação.
Na quarta-feira (11), Manaus viveu um dos piores dias em relação às consequências das queimadas. Encoberta por uma fumaça intensa, espalhada por todas as regiões, a cidade sufocou, O problema levou Manaus a ser o segundo pior lugar do mundo para respirar, perdendo apenas para o condado de Siskiyou, na Califórnia (EUA), que registrou níveis alarmantes de poluição por causa de incêndios florestais.
O pedido encaminhado à PGR alega que a inércia do governo de Wilson Lima (União Brasil) pode levar a uma nova crise de oxigênio em Manaus, tão grave quanto a registrada em janeiro de 2021, no auge da pandemia de Covid-19. A petição também destaca que a fumaça intensa prejudica a qualidade do ar e impacta diretamente a rotina e a qualidade de vida da população.
“A mídia denuncia a multiplicação de problemas respiratórios, como sangramentos nasais, coriza, ardência nos olhos e secura na garganta. Redes farmacêuticas relataram aumento significativo da busca por medicamentos antialérgicos e máscaras de proteção durante os meses de agosto e setembro de 2023. A Universidade Federal do Amazonas divulgou portaria autorizando a substituição das aulas presenciais pelo modelo remoto”, enfatiza a Defensoria Pública.
Em setembro, o governo estadual decretou estado de emergência ambiental, por causa da seca severa em vários municípios do interior do Amazonas e dos primeiros sinais de fumaça tóxica no ar de Manaus. A ação destinou mais de R$ 1 milhão em recursos para que brigadistas atuassem no chamado “arco do desmatamento”, ação que tem como objetivo reduzir os danos causados pelas queimadas ilegais e pelo desmatamento.
Apesar disso, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou o aumento do número de focos de calor causados pelas queimadas. Em agosto, eram 4.127 focos. Em outubro, já são cerca de 6.991 – o pior resultado do ano no Amazonas e o segundo pior desde setembro de 1998.
“Mais do que meros dados estatísticos, os números demonstram a situação calamitosa da qual padece a população amazonense e, acima de tudo, a inexistência de atuação efetiva – seja esta omissão decorrente de desídia, seja pela simples carência de preparo/recursos – do governo local para solução do problema, o que se configura, aqui no Amazonas, em mais uma crise do oxigênio, talvez tão grave quanto à ocorrida em janeiro de 2021, quando a mesma gestão ineficiente fez morrer asfixiadas pessoas em Manaus”, diz um trecho do documento, assinado pelo defensor público Carlos Almeida, que foi vice de Lima em seu primeiro mandato, de 2019 a 2022.
Ainda segundo a solicitação, a fumaça está piorando a qualidade do ar em Manaus, aumentando problemas respiratórios e a busca por medicamentos antialérgicos.
"A capacidade administrativa do Estado tem se mostrado cosmética e absolutamente ineficiente. A continuar desta maneira, um grande naco da Amazônia irá desaparecer este ano, a apontar para a sua completa degradação nos próximos meses", diz a representação.
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