Em sua publicação, Barbalho destacou que o governo estadual está atento e focado nessa questão há algum tempo. Ele lembrou que o governo estadual criou uma delegacia especial para apurar esses tipos de casos e encaminhar as vítimas para acolhimento psicossocial, além de uma rede de proteção para oferecer suporte às crianças e adolescentes.
O governador também mencionou os esforços para capacitar educadores locais, a fim de auxiliar as comunidades a identificar sinais de abuso, lidar com os casos e denunciar os responsáveis. Ele enfatizou a importância de uma resposta conjunta da sociedade para combater esse problema, lembrando que isso não se restringe apenas à Ilha de Marajó, mas ocorre em diversas regiões do Brasil, rebatendo críticas que acusam seu governo de omissão.
“Isso não acontece só no Marajó, isso acontece em todas as regiões do Brasil. As crianças marajoaras não estão abandonadas, é preciso continuar os esforços de toda sociedade. Não podemos querer trabalhar por nada menos que garantir uma infância saudável e segura para as nossas crianças do Marajó, do Pará e de todo o Brasil”, disse.
Barbalho aproveitou para criticar o governo federal anterior, mencionando um pedido feito em março de 2020 para criar uma zona franca de bioeconomia no Marajó.
Segundo Helder, essa medida seria uma solução estrutural para melhorar as condições de vida na região, gerando empregos e renda. No entanto, o governador lamentou que o governo anterior não tenha isentado os impostos federais, dificultando a implementação dessa iniciativa.
“Pedi ao governo federal que nós pudéssemos criar a zona franca de bioeconomia do Marajó, porque isso seria uma solução estrutural. Nós isentamos todos os impostos estaduais para incentivar empresas a virem para o marajó, gerar emprego, renda, mas infelizmente o governo anterior não isentou os impostos federais, e isso sim seria solução estrutural pra mudar a realidade social dessa região, pois isso passa também por criar melhorias de condições de vida para quem mora ali”, disse o governador.
“Pedi ao governo federal que nós pudéssemos criar a zona franca de bioeconomia do Marajó, porque isso seria uma solução estrutural. Nós isentamos todos os impostos estaduais para incentivar empresas a virem para o marajó, gerar emprego, renda, mas infelizmente o governo anterior não isentou os impostos federais, e isso sim seria solução estrutural pra mudar a realidade social dessa região, pois isso passa também por criar melhorias de condições de vida para quem mora ali”, disse o governador.
É inaceitável que crianças sejam vítimas de exploração no Marajó ou em qualquer parte do Brasil e do mundo. Acompanhamos de perto este assunto com dor no coração e vontade de mudar esta realidade. Seguimos em contato permanente com o Governo Federal e as prefeituras da região… pic.twitter.com/cN5QZho5CG
— Helder Barbalho (@helderbarbalho) February 24, 2024
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