No próximo ano, o estado receberá a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém.
“As urgências ambientais, elas bateram na porta das pessoas, passam a ser algo que é tangível à vida e impacta a vida dos cidadãos e cidadãs”, disse em entrevista para a CNN 360º.
“Portanto, não creio que haja qualquer possibilidade, mesmo que se tenha um olhar diferente, mesmo que se tenha uma postura diferente por parte da ideologia do presidente Trump. Mas não é possível virar as costas para esta nova realidade”, completou o governador. Em seu primeiro mandato, entre 2017 e 2020, Trump retirou os Estados Unidos dos Acordos de Paris — que estipulam medidas de redução da emissão de gases do efeito estufa, uma decisão que foi revertida pelo atual presidente americano, Joe Biden.
Para Barbalho, seria “um brutal equívoco” a “nação mais importante do planeta” negar a realidade atual do meio ambiente.
“Eu prefiro partir da premissa de que o candidato muitas das vezes ele aponta caminhos que estejam dialogando com a expectativa de parcelas do seu eleitorado. No momento em que se é eleito, passa-se para a vida real”, diz o governador do Pará.
O governo brasileiro teme um esvaziamento da COP30, com a vitória de Trump. Segundo auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), há grande chance do norte-americano “boicotar” a definição de novas metas climáticas para 2035.
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